terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

BENEFÍCIO NACIONAL Mais de 320 mil agricultores garantem participação no Garantia Safra






Com a prorrogação do prazo dos pagamentos do boleto, oferecido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), 1.708 agricultores familiares aderiram ao Programa Garantia Safra, totalizando 320.304 agricultores assegurados no caso de problema com a plantação. Essa prorrogação ajudou a 7.507 pessoas que ainda não estavam participando do programa, a participar e garantir os benefícios que o Garantia-Safra oferece.

Para a safra 2014-2015, cada município contribui com R$44,63, por agricultor cadastrado. O Governo do Estado vai investir aproximadamente R$ 89,25 por trabalhador, que representa um total aproximado de R$ 28,5 milhões, para que os agricultores familiares que aderiram ao projeto recebam um beneficio. A União paga R$ 297,50 por cultivador registrado.

 O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) inicialmente voltada para os agricultores e as agricultoras familiares localizados na região Nordeste, que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas.

 Os agricultores que aderiram ao Programa Garantia-Safra nos municípios que vierem a sofrer perda de, pelo menos, 50% do conjunto da produção de feijão, milho, arroz, mandioca, algodão, ou de outras culturas a serem definidas pelo MDA em razão de estiagem ou excesso hídrico, receberão o benefício diretamente do Governo Federal, em cinco parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.

*Com informações do Governo do Estado do Ceará.

NOVA PRESIDENTA Miriam Belchior assume a Caixa e promete manter papel social do banco




Foto: Valter Campanato/Agência Brasil. 

A nova presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, prometeu manter o papel do banco na promoção de políticas públicas. Na cerimônia de posse, ela disse que a instituição financeira tem papel imprescindível para a promoção do desenvolvimento social e econômico do país.

“A Caixa é o principal agente na implementação de políticas públicas do governo federal. O banco vai atuar para consolidar as conquistas do governo, aprofundando o projeto coletivo de longo prazo de agente do desenvolvimento econômico e social”, destacou a ex-ministra do Planejamento no discurso de posse. “Assumo o compromisso de manter uma instituição que garanta o compromisso de dar direito a quem tem direito”, prometeu.

Miriam Belchior ressaltou que a instituição financeira consolidou-se como primeiro banco em depósitos de poupança e no crédito imobiliário no país. Segundo ela, a Caixa beneficiou-se da política de estímulo ao crédito público depois da crise econômica de 2008.

“A atuação da Caixa ajudou a proteger Brasil da crise internacional de 2008, que ainda hoje ameaça empregos. O banco enxergou na crise a oportunidade de ganhar mercado, oferecendo melhores condições para os atuais clientes e ganhando novos clientes. Ao mesmo tempo, manteve a eficiência e antecipou metas projetadas para 2022”, acrescentou.

Ao se despedir do cargo, o ex-presidente Jorge Hereda citou números para comprovar o crescimento da Caixa desde março de 2011, quando assumiu o comando da instituição. “O lucro subiu de R$ 3,8 bilhões, em 2010, para R$ 7,1 bilhões no ano passado. É um bom negócio atender nosso maior acionista, que é o povo brasileiro”, disse.

Último a falar, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o banco está em situação saudável e recapitalizado para continuar a fazer o papel de agente de políticas públicas. Ele defendeu a transparência e a boa administração do banco como essenciais para prosseguir com os projetos.

“[A Caixa] tem de continuar uma empresa cada vez mais bem administrada, mais atraente. Em épocas passadas, a incerteza fiscal teve custo tremendo para a Caixa. O banco saiu de risco porque é precioso e as ações certas foram tomadas. Preservação da boa gestão de risco, a capitalização adequada e a análise de crédito criteriosa; mantidos esses caminhos, a Caixa continuará uma empresa sólida de resultados, que cresce e tem valor agregado”, concluiu Levy.

Lançamento de ações da Caixa

O lançamento de ações da Caixa Econômica Federal na Bolsa de Valores depende de estudos, disse ontem (23) a presidenta do banco, Miriam Belchior. Perguntada sobre a abertura de capital da instituição financeira logo após a cerimônia de posse, ela indicou que o processo não será imediato.

“A Caixa tem especificidades muito grandes que precisam ser consideradas para tomar qualquer medida”, declarou. “Nenhuma medida será tomada nessa direção sem antes fazer um mínimo estudo de viabilidade, que não existe até hoje.”

De acordo com Miriam, somente os estudos apontarão se a instituição financeira tem condições de levantar recursos na bolsa. “Não temos como adiantar questões em relação a isso, enquanto não houver uma análise mais aprofundada, que não está sendo feita”, concluiu.

A possibilidade de abertura de capital da Caixa havia sido levantada pela presidenta Dilma Rousseff, em café da manhã com jornalistas, no fim do ano passado. Na ocasião, a própria presidenta disse que o lançamento de ações seria demorado, sem dar mais detalhes sobre o tema. Diferentemente do Banco do Brasil, que tem ações na Bolsa, a Caixa é uma instituição financeira 100% pública.

Fonte: Agência Brasil.