Pelos cálculos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a Casa já conseguiu economizar R$ 270 milhões da meta de R$ 300 milhões, prevista até o fim do ano. Segundo ele, as medidas de contenção de gastos adotadas pela mesa diretora em seu programa de racionalização, obtiveram sucesso.
A decisão de cortar da ‘própria carne’ surgiu com a crescente insatisfação popular contra o Congresso e os políticos que culminou no ano passado com centenas de manifestações gigantescas pelo Brasil. A medida tentou reduzir o ”Fora Renan”, que era uma das palavras de ordem dos manifestantes.
Apesar dos movimentos terem arrefecidos com a Copa do Mundo e agora com as eleições. Renan continua seguindo o ‘script’. “Estamos buscando melhorar a qualidade do serviço sem prejuízo da produção e fiscalização legislativa. Este ano, posso garantir a todos, vamos gastar menos que o ano passado” afirmou.
Entre as medidas que reduziram os gastos está a eliminação do 14º e 15º salários dos senadores, que deu uma economia de R$ 4,3 milhões por ano; a extinção de 630 funções comissionadas, 30% do quantitativo total, o que preservou R$ 9,6 milhões; a adoção da jornada corrida de sete horas para os servidores, em vez de seis; o cancelamento e a redução dos valores de contratos com terceirização de mão de obra; Proibição dos contratos emergenciais e redução dos gastos com material de consumo.

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