O empréstimo destinado a aliviar o caixa das distribuidoras de energia terá um impacto de 8 pontos percentuais, por dois anos seguidos, na conta de luz dos brasileiros. O cálculo é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, e significa que as tarifas já iniciam o próximo ano com alta de 8%, sem considerar os outros fatores que compõem a tarifa, como inflação e custo da energia, que poderiam elevar o percentual de reajuste para acima dos 25% em 2015.
O governo espera compensar a pressão altista com a renovação de contratos de usinas geradoras que vencem no ano que vem e serão relicitadas com tarifas mais baixas. A estimativa foi divulgada por Rufino em entrevista no intervalo de reunião da agência reguladora ontem, em Brasília.
No encontro, a direção da Aneel aprovou o adiamento, para o final de agosto, do prazo de liquidação dos contratos de curto prazo fechados em maio, com o objetivo de ganhar tempo para que a Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE) conclua nova parcela de empréstimo para cobrir a exposição involuntária das distribuidoras.

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