quinta-feira, 2 de outubro de 2014

SOB SUSPEITA 'Banqueiro' do assalto ao Banco Central vai ao Abolição discutir segurança com Cid

Argeu Vieira está sentado ao lado esquerdo de Cid Gomes. 
No último dia 5 de setembro, o governador Cid Gomes recebeu em seu gabinete no Palácio Abolição, para discutir a segurança do município de Boa Viagem, Antônio Argeu Nunes Vieira, condenado pela Justiça Federal a 49 anos de cadeia por ter financiado Antonio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, e seus asseclas no assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005.

Durante a reunião com Cid, Argeu Vieira, sentado ao lado esquerdo do Governador , cobrou mais policiais para o município de Boa Viagem. Ao falar reivindicou que a secretaria de Segurança destacasse dois PMs para o distrito de Guia, que está sem policiamento. No lado direito do Governador, o prefeito de Boa Viagem, Fernando Assef, no mesmo encontro, ressaltou que a prefeitura havia cedido um terreno para a construção de uma delegacia da Polícia Civil com o objetivo de concluída a obra, a cidade ter uma delegacia funcionando em regime de plantão. Argeu apoiou a solicitação e também endossou outros pedidos tais como: mais viaturas, motocicletas , a manutenção da Cadeia Pública do Município e a construção de um novo presídio.

Também participaram dessa audiência com o governador Cid e o “banqueiro” do Alemão, Argeu Vieira, a secretária de Justiça do Estado, Mariana Lobo, o secretário de Segurança Pública, Servillo Paiva, o comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Prado, o superintendente da Polícia Civil, Andrade Junior, representantes da CDL Boa Viagem, e os vereadores Adelmo Rodrigues e José Anchieta.

CONDENADO
Nas investigações  da Polícia Federal que embasaram a condenação de Argeu Vieira, o ex-prefeito atuou como o braço financeiro da quadrilha comandada por Alemão.  O roubo rendeu R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005, depois dos assaltantes  terem cavado um túnel para invadir o cofre da instituição. Para a execução do plano criminoso, Alemão conseguiu com Argeu a quantia de R$ 100 mil. Depois do assalto realizado, recebeu em troca R$ 4 milhões dos comparsas. Isso consta dos autos.

Vários membros da quadrilha do Alemão, inclusive ele, estão atrás das grades, mas Argeu ainda não teve o mesmo destino. Por conta de uma liminar, concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele permanece em liberdade, até que um recurso contra a sentença seja julgado. Quando confirmada a condenação, Argeu quer cumprir sua pena na cadeia pública de Boa Viagem, daí ter reivindicado para que ela continue funcionando.

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