quarta-feira, 24 de setembro de 2014

EM AGOSTO Taxa de desemprego da Região Metropolitana de Fortaleza é a maior em 12 meses

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Taxa de desemprego teve segunda alta consecutiva. Em julho, correspondia a 7,8% e em junho, 7,4%.
MARÍLIA CAMELO
Atualizada às 12h35
A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) aumentou de 7,8% em julho para 8,2% da População Economicamente Ativa (PEA) no mês seguinte. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da RMF referente ao mês de agosto, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesta quarta-feira (24). 
O número do mês de agosto é o mais alto em 12 meses e é superior aos 7,9% registrados no mesmo mês do ano anterior. A quantidade de pessoas que passaram a fazer parte de PEA foi de 21 mil entre os dois meses, mas foram gerados apenas 12 mil postos de trabalho, o que ocasionou o surgimento de 9 mil desempregados na RMF, de acordo com a pesquisa. Estima-se, agora, que 153 mil pessoas estejam nessa condição. 
"O mercado de trabalho está aquecido, pois aumentou o número de contratações, mas elas não deram conta do número de pessoas que entrou no mercado. Esse aumento no número de desempregos pressionou a taxa", explica o economista e coordenador da PED, Ediram Teixeira.  
Entre os dois meses, houve aumento no número de 8 mil postos de trabalho no setor de construção e 7 mil no setor da indústria de transformação. Ficou relativamente estável o do setor de Serviços, tendo gerado apenas 1 mil postos, e houve retração de 6 mil empregos no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. 
Renda média de ocupados reduz em 1,4%
 
Houve redução em 1,4% no rendimento médio dos ocupados,pessoas que exercem atividades remunderadas com ou sem carteira assinada, na RMF entre julho e julho deste ano, segundo a PED. O valor médio passou a ser estimado em R$ 1.197. Entre os assalariados, apenas os que têm vínculo empregatício, houve redução de 1,4%.  
 
Segundo o coordenador do PED, a queda no rendimento é puxada principalmente pela crescente inserção dos jovens do mercado de trabalho, que acabam se submetendo a salários menores por serem suas primeiras oportunidades de emprego. 
FONTE: Diario do Nordeste

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