Depois do crescimento na campanha eleitoral para presidente da República de Marina Silva (PSB) nas pesquisas, o comitê de campanha de Dilma Rousseff reuniu na última terça-feira (26/08) à noite a cúpula do segundo escalão do governo federal para montar uma operação de mobilização nos Estados e de defesa da presidente nas redes sociais, ambiente mais simpático à candidata do PSB.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o comando da campanha orientou aos presentes que façam pelo menos um evento político por semana, fora do horário de trabalho, para “defender o projeto político” do governo Dilma Rousseff.
Aproximadamente cem assessores de ministérios e estatais comandados pelo PT e seus partidos aliados, que compõem a base de sustentação do Governo, como; PMDB, PP, PR, PSD, PDT, Pros e PC do B atenderam à convocação da campanha, estiveram presentes secretários-executivos, secretários nacionais dos ministérios e diretores de estatais.
Durante a reunião foi feita uma recomendação especial para que auxiliares com cargos de confiança façam reuniões com movimentos sociais e debates nas redes sociais, uma estratégia para atacar Marina Silva em seu “território”.
“A ordem é trabalhar pela vitória da Dilma, com os assessores se distribuindo em viagens pelos Estados”, afirmou um dos participantes.
Durante a reunião, os assessores foram informados que as despesas nestes eventos serão pagas pelo PT. Eles receberam ainda a recomendação de não usar carros oficiais nos deslocamentos nem fazer agendas casadas –oficial e de campanha.
Em outra frente para reorganizar a campanha com a subida de Marina nas pesquisas, a presidente realizou na última quarta-feira (27) uma reunião do conselho político de seu governo, que reúne os presidentes dos partidos que apoiam sua candidatura.
No encontro, agendado para o Palácio da Alvorada, o conselho iria avaliar a melhor estratégia para combater o discurso da nova candidata do PSB, que, nas simulações de segundo turno, já ganha da presidente Dilma.
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